O El País destaca o arranque do processo de despedimento, que deverá abranger 500 mil pessoas este ano. O Estado vai pagar um mês de salário (os cubanos ganham 14 euros em média) por cada dez anos de serviço e uma ajuda extra em alguns casos.
O regime de Raul Castro promete estimular os sectores privado e cooperativo, para receber os 146 mil funcionários que sairão em definitivo do sector estatal. Cerca de 351 mil deverão passar "a outras formas de trabalho independente". O sindicato único em Cuba participa nos grupos de peritos que escolhem as pessoas a despedir, que não têm qualquer possibilidade de recorrerem. Os despedimentos afectam todo o sector estatal e até empresas que, de alguma forma, tenham o dedo do Estado cubano.
O objectivo de Raul Castro é evitar o afundamento económico e financeiro de Cuba e garante que não voltará às políticas paternalistas do passado.