A acusação remonta ainda à altura em que Jorge Sampaio exercia o primeiro mandato na Presidência da República. Na altura, Luís Rodrigues foi detido na posse de um quilo de heroína, com um valor de mercado de vários milhares de contos.
A defesa alega que o crime foi provocado e que o arguido é inocente. Ao tribunal caberá provar se o agente infiltrado da PJ induziu de qualquer forma o ex-segurança de Jorge Sampaio para que este acabasse por cometer o crime de que agora é acusado.
Luís Rodrigues ficou a aguardar julgamento em liberdade provisória depois do Tribunal Central de Instrução Criminal ter decidido arquivar o caso. O Ministério Público acabaria por apresentar recurso para a Relação de Lisboa, que acabaria por pronunciou o antigo segurança do Presidente da República.